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domingo, 3 de fevereiro de 2013

ESTADO DOS ESTADOS UNIDOS...REFERÊNCIA AO TRATAR DE INCÊNDIOS




Estado dos EUA vira referência ao tratar incêndios como saúde pública


   
Tragédias semelhantes ao em Santa Maria que aconteceu levaram às autoridades americanas a mudar leis e criar sistemas mais qualificados de prevenção de incêndios

Delaware, Estado da costa leste americana que tem o melhor sistema de prevenção de incêndios nos Estados Unidos, é um dos exemplos do exterior no qual o Brasil poderá se espelhar para evitar uma tragédia como a do último domingo, quando mais de 230 pessoas morreram na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), a maioria asfixiada pela fumaça. 
O segredo americano foi  encarar estes incidentes como uma questão de saúde pública. Há dez anos, os bombeiros coletam informações detalhadas sobre cada incêndio na região e aplicam os dados em programas de prevenção. As informações, que incluem o local e as causas do incidente, são inseridas no Sistema para Reportar Incidentes de Incêndio (DFIRS, na sigla em inglês) e disponibilizadas para o público. Segundo a especialista em prevenção de incêndios Shannon Fratarolli, os dados permitem determinar o tipo de prevenção a ser implementada e qual o público-alvo. “Estes números são fundamentais para identificar os fatores de risco”, afirma.
As estatísticas mostraram que aproximadamente 64% dos incêndios anuais em Delaware ocorriam em residências, sendo que em 2% dos casos haviam mortos ou feridos. Além disso, identificaram que a maioria dos incidentes começava com cigarros que eram esquecidos acesos e que nas casas com detectores de fumaça raramente havia mortos ou feridos.
A partir dessas informações, o Estado começou a disponibilizar detectores de fumaça, muitas vezes gratuitamente, para a comunidade. Também reforçou a prevenção de incêndio onde mais ocorriam: nos bairros residenciais com casas de pequeno e médio porte. Os dados também levaram à mudança na legislação americana com relação aos cigarros, que agora são feitos de material de baixa ignição.
O resultado é que atualmente Delaware tem um dos menores índices de morte por causa de incêndios nos Estados Unidos. E a principal causa dos incidentes mudou para fiação elétrica, ao invés de cigarros. “Delaware é um case de sucesso porque mostra como é possível prevenir incêndios. Existem soluções, só que elas precisam ser consideradas prioridade pelo poder público”, diz Shannon.
Nos Estados Unidos a maior parte dos incêndios ocorrem em residências porque há muito tempo o país prioriza a segurança em estabelecimentos comerciais. Casas noturnas, por exemplo, são obrigadas a terem alarmes de incêndio, saídas de emergência e rociadores (em inglês ‘sprinklers’), dispositivos localizados no teto e que liberam água em alta pressão.
Mas esta cultura de prevenção só surgiu após algumas tragédias. Muitas legislações foram criadas após o grande incêndio de 1911 na Fábrica de Camisas Triangle, quando  mais de uma centena de trabalhadoras morreram em Nova York. Outro incidente, em 2003, reforçou a fiscalização: 100 pessoas morreram em Rhode Island quando a casa noturna “The Station” pegou fogo. “Como em Santa Maria, o incêndio começou com um show de pirotecnia que incendiou as espumas de isolação de som”, lamenta Shannon.


Quem sabe também poderemos escrever uma nova historia







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