Obesidade infantil: Saiba como evitar
Nos últimos
anos, numerosos estudos têm sido realizados para descobrir as verdadeiras
causas da obesidade infantil. A maioria destes estudos têm identificado os
erros nos hábitos alimentares como sendo o principal fator responsável por
causar obesidade nas crianças. Além disso, a falta de atividade física bem como
outros fatores genéticos têm sido identificados como principais razões por trás
ganho de peso repentino em crianças.
Má
Alimentação
Os
alimentos industrializados, além de serem chamativos, são produzidos levando em
conta mecanismos neurobiológicos: estudos afirmam que os mecanismos
responsáveis pela dependência de drogas são os mesmos que levam à compulsão alimentar. Publicada na revista Nature Neuroscience, a pesquisa
comprovou, em modelos animais, que o desenvolvimento da obesidade ocorre junto
a uma deterioração dos circuitos químicos do cérebro. Durante os experimentos,
foram oferecidos alimentos industrializados, cocaína e heroína. Nos dois casos
- de comida e drogas - os centros de prazer do cérebro se danificaram, e os
ratos passaram a consumir compulsivamente tanto os produtos quanto as drogas.
Ao longo
de três anos, os ratos comiam cada vez mais e se tornaram obesos. Após certo
tempo, buscavam sistematicamente apenas alimentos industrializados e calóricos. Os circuitos do cérebro são tão impactados que passam a perceber a
realidade do novo vício - tanto com cocaína quanto com salsichas e bacon. A
modificação que acontece quando comemos esses alimentos em excesso é a
superestimulação do receptor de dopamina. A dopamina é um neurotransmissor
relacionado ao prazer, e quando ocorre isso com seu receptor, o cérebro reage
com mudanças físicas.
Atualmente, muitos profissionais
ministram palestras de educação alimentar. Já existe uma tecnologia avançada e
apropriada para calcular a quantidade de calorias ingerida diariamente. Mesmo
com esses recursos, as pesquisas tendem a revelar que o número de crianças e
adolescentes com sobrepeso continua a crescer.
Um fator
que tem contribuído imensamente para o aumento da obesidade no mundo inteiro e
para o declínio do consumo de alimentos mais saudáveis (frutas, saladas,
alimentos integrais e sucos naturais, por exemplo) é a expansão do fast-food e do comércio de junk food (guloseimas muito calóricas, cheias de
açúcares, gorduras e sódio), que podem a causar doenças cardiovasculares,diabetes e câncer.
Podemos
considerar que a influência dos pais na alimentação das crianças também
contribui para que elas se tornem obesas. Hoje em dia vemos que cada vez mais
temos uma alimentação com base em lanches, doces, enfim, as chamadas porcarias, e menos alimentos saudáveis.
Os pais acabam influenciando os filhos a
comerem alimentos mais gostosos e mais rápidos de se preparar, em vez de
montarem uma alimentação saudável que contribui para um bom crescimento, boa
saúde e menos problemas de saúde.
As causas podem ser costume dos pais em
comerem aquele tipo de alimento, falta de informação ou até mesmo certos mitos,
como o de que crianças mais gordas são mais saudáveis.
Fio
Cruz
Obesidade
Infantil e na Adolescência
A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por
causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de
vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do
esqueleto.Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas
de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase
adulta.As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais
como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida
sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre
outros.As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de
comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças
obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande
quantidade para causar o aumento de peso
A obesidade infantil é, segundo a
Organização Mundial de Saúde, um dos problemas de saúde pública mais graves do
século XXI, sobretudo nos chamados países em desenvolvimento.Em 2010, havia 42
milhões de crianças com sobrepeso em todo o mundo, das quais 35 milhões viviam
em países em desenvolvimento.
A obesidade está relacionada a uma série
de fatores como hábitos alimentares e atividade física, além de fatores
biológicos, comportamentais e psicológicos. Não se trata de um problema
meramente estético. Além de frequentemente sofrerem "bullying" por
parte dos colegas frequentemente, crianças obesas tendem a desenvolver vários
problemas de saúde, como diabetes, doenças cardíacas e a má formação do
esqueleto. O sobrepeso e a obesidade são o quinto fator principal de risco de
disfunção no mundo. A cada ano, pelo menos 2,8 milhões de pessoas adultas
morrem em consequência do sobrepeso ou da obesidade. 44% dos casos de diabetes,
23% dos casos de cardiopatias isquêmicas e de 7% a 41% dos casos de alguns
tipos de câncer são atribuíveis ao sobrepeso e à obesidade.
A OMS entende que a obesidade se tornou
uma epidemia. De acordo com a Organização, crianças obesas e com sobrepeso
tendem a se tornar adultos obeso e têm maior probabilidade de adquirir mais
cedo doenças não transmissíveis, como diabetes e doenças cardiovasculares. A
OMS considera prioritária a prevenção da obesidade infantil. (Wikipédia)
Ambulatório de Nutrição do Instituto
Dante Pazzanese de Cardiologia listou importantes conselhos aos pais
1. Coloque horários
regulares para as refeições (café da manhã, almoço, jantar) e evite a
substituição por lanches
2. Lanches intermediários
devem ter opções saudáveis, como iogurte desnatado, frutas e cereais
3. Pais devem sempre
estimular seus filhos a praticar atividade física
4. Aumente a oferta
de frutas, verduras e legumes. No mínimo, três porções diárias devem ser
consumidas
5. Estimule o
consumo de arroz e feijão diariamente, evitando alimentos industrializados,
ricos em gordura e sódio (lasanha, macarrão instantâneo, nuggets, hambúrguer,
salsicha)
6. Os pais devem dar o
exemplo com hábitos e estilo de vida saudáveis
7. Escolas e pais devem
buscar ferramentas de educação nutricional com professores e nutricionistas
para propor atividades que estimulem as crianças ao gosto por uma vida mais
saudável. Vale oficinas de culinária, hortas e aulas de nutrição
8. As escolas podem e
devem colaborar com a questão, com opções de lanches saudáveis
9. Monte lancheiras com
mais opções saudáveis (frutas, sucos, cereais, iogurtes) e evite alimentos
industrializados (bolacha, bolos prontos, salgadinhos e refrigerantes)
10. Ao observar sobrepeso
em seu filho, procure a orientação de médicos, nutricionistas e até
mesmo de psicólogos
PENSE NISSO AMIGA...HOJE É O DIA DAS CRIANÇAS...
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