Norma Bengell deixou pronto livro de memórias
A atriz e diretora Norma Bengell, morta na madrugada desta
quarta-feira de um câncer no pulmão, aos 78 anos, deixou pronto um livro de
memórias. A obra, que está em fase de revisão, uma das últimas etapas antes da
publicação, será lançada pela nVersos. O livro chega às lojas em março de 2014,
de acordo com a editora, que mantém o acordo com a atriz.
Norma Bengell foi uma das principais divas do cinema nacional nos anos
1960 e 1970. Uma das maiores atrizes do Cinema Novo, ela protagonizou o
primeiro nu frontal da cinematografia nacional, no filme Os Cafajestes, dirigido em 1962 por Ruy Guerra. No
início de carreira, ela fez comédias de chanchada, como O Homem do Sputinik (1959), de Carlos Manga, com Oscarito
à frente.
No cinema, trabalhou ainda com Walter Hugo Khouri (Noite Vazia e Eros, o Deus do Amor),
Julio Bressane (O Anjo Nasceu),
Paulo Cézar Saraceni (A Casa Assassinada)
e Glauber
Rocha (A Idade da Terra).
Sua presença sedutora encantou também a crítica internacional, como a
conceituada revista francesa Cahiers du Cinema.
Como diretora, Norma fez Eternamente Pagu,
em 1977 e O Guarani,
em 1987, quando foi acusada de irregularidades na prestação de contas da
produção. Seu último trabalho como diretora foi o
documentário Infinitamente Guiomar
Novais (2003).
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