Estudo decifra o processo de envelhecimento
Um estudo realizado por cientistas de Albert Einstein College of Medicine em Nova York, nos Estados Unidos, aponta que a atividade de uma molécula no hipotálamo (uma região do cérebro) é responsável por sinalizar o começo do envelhecimento. A pesquisa foi publicada na quarta-feira, 01, na revista especializada Nature. A descoberta pode levar a novos tratamentos para doenças envolvendo a velhice.
Um estudo realizado por cientistas de Albert Einstein College of Medicine em Nova York, nos Estados Unidos, aponta que a atividade de uma molécula no hipotálamo (uma região do cérebro) é responsável por sinalizar o começo do envelhecimento. A pesquisa foi publicada na quarta-feira, 01, na revista especializada Nature. A descoberta pode levar a novos tratamentos para doenças envolvendo a velhice.
A equipe do fisiólogo
Dongsheng Cai monitorou, no cérebro de
ratos, a atividade da NF-kB, uma molécula que controla a transcrição de DNA e é
relacionada a inflamações e à reação do corpo a situações de estresse. Eles
descobriram que a molécula se torna mais ativa no hipotálamo conforme o rato
fica mais velho.
Procedimento
Quando era injetada nos
animais uma substância que inibe
a ação da NF-KB,
os ratos viviam mais, tinham
mais sucesso em testes de
cognição e movimento e
mostraram menor declínio em
força muscular, espessura de
pele e massa óssea. Já os ratos
que receberam a
substância que
estimulava a atividade da
molécula morriam mais cedo.
"Nós oferecemos
evidências científicas para o conceito de que o envelhecimento sistêmico é
influenciado por um tecido particular no corpo", disse Cai.
Manipulando o hipotálamo, ele
conseguiu aumentar a longevidade dos ratos em 20%. E admitiu que o mesmo
tratamento PODE funcionar em humanos.
Fere-me a luz das
lâmpadas, o grito frenético
dos provisórios dias do mundo:
Mas há um sol eterno, eterno e brando
e uma voz que não me canso, muito longe, de ouvir
dos provisórios dias do mundo:
Mas há um sol eterno, eterno e brando
e uma voz que não me canso, muito longe, de ouvir
Cecília Meireles
Brasil
1901 // 1964 Poeta/Escritora
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